Em homenagem aos meus 22 aninhos de vida lindinhos!!!!!!!
Ser atriz, ser artista! Esse é meu destino!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Razão
"A única coisa racional que eu já disse é que sou totalmente irracional!"
Por Angélica Ertel
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Pensamentos racionais
"Não tenho muitos pensamentos racionais, nasci para a arte da irracionalidade logicamente correta.
Se não tivesse devaneios incoerentes, pensaria que teria virado uma chata politicamente correta."
Angélica Ertel
Se não tivesse devaneios incoerentes, pensaria que teria virado uma chata politicamente correta."
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A idade
"O sonho de se ter mais idade é de um dia poder ter prioridade nas filas"
Angélica Ertel
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Por que você faz teatro?
A pergunta mais corriqueira é: Por que você faz teatro? A resposta mais corriqueira é: Porque eu amo teatro! Mas excepcionalmente hoje eu quis me questionar sobre isso e me intrigar com meus devaneios solitários sobre este assunto. E realmente não tenho respostas formadas, apenas lembranças de momentos inesquecíveis que me permitem “sentir” o porquê faço isso até hoje. Já tive grandes personagens, já tive grandes companheiros de cena, já tive muitos elogios, diversas críticas, desistências de peças, recordações ruins, lágrimas de dor física e mental, risos por causa de colegas que fizeram cenas incríveis, emoção por ainda contracenar com garra depois de tanto tempo. Enfim, já senti todos os sentimentos imagináveis e inimagináveis que qualquer pessoa pode sentir. Então, ainda querem me perguntar isso: Por que faço teatro? Sinceramente, para viver, pra sentir todas as sensações do mundo em um só lugar, o palco, que é tranquilo, seguro e frágil, como eu sou no dia a dia. Que se torna forte, irresistível e sagaz como eu sou em cena. Que perpassa tudo em poucos segundos, que não vive pela metade, que é um lugar vazio, cheio de ideias novas, que permite a entrega de todos que ali se desnudam. Meu teatro é só meu, e eu não faço teatro, eu vivo teatro, e se não entendem ou desprezam, é porque não tem o prazer real que eu tenho em ser atriz, ou melhor, em nascer atriz!
Por Angélica Ertel
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Reticências
"Se eu escrevo com (...) é porque quero que você complete a frase!"
Por Angélica Ertel
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Pensamentos
"Não quero que meus pensamentos tenham sentido, quero que tenham vida!"
Por Angélica Ertel
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Em branco
"A folha em branco assusta, porque quando coloco a caneta em cima do papel não há como voltar atrás."
Por Angélica Ertel
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Sensações...
O quarto escuro
O pensamento vago
O sono se esvai
O sonho some
A dor persegue
A vida muda
A sorte foge
A sombra assusta
O medo encarna
A fala chora
O grito exala
A volta cresce
A noite existe
O sol tarda
A alma sua
O corpo vai
Por Angélica Ertel
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Relações Humanas...
"Algumas pessoas conseguem arrancar da gente o melhor de nós, outras nos mostram qual o nosso melhor!"
Por Angélica Ertel
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A chuva, a menina e meu amor por elas!
A chuva cai no rosto da menina
Tão triste e sozinha na janela embaçada
Vendo a nuvem entregar sua força
Na forma de gota de lágrima
Passo as noites a observá-la
O recato e o medo a dominá-la
Pensamento obscuro e secreto embala
O corpo da menina que se cala
Num sorriso leve trás a vida
Àquela noite de chuva e trovoada
Descrevo o fato como me agrada
Pois sou o observador que vê sua amada
A pureza que vejo encanta a ela
E se todos amassem a chuva como vejo dela
Entenderiam a dor que sinto ao vê-la
Dando adeus à chuva e fechando a janela
Por Angélica Ertel
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Performance
Performance é uma palavra que adquiriu inúmeros sentidos nos últimos tempos. Além de seu uso pelo senso comum e dos estudos desenvolvidos por Schechner na New York University, é uma linguagem artística específica.
Etimologicamente a palavra performance veio do latim (per-formare) que significa realizar. Portanto, assumiu diversos significados absorvidos no cotidiano, tais como: execução, desempenho, atuação, ação, ato, cerimônia, rito, representação teatral, feito acrobático, entre outras.
Um dos marcos da Performance, enquanto linguagem artística, data de 1962, quando Yves Klein realizou um trabalho intitulado Salto no Vazio, no qual foi fotografado pulando de um edifício, assim se tornara, o protagonista da obra e a obra em si.
Salto no Vazio - Yves Klein
A Performance como linguagem artística independente é oriunda de representantes das artes visuais e data do início dos anos setenta. Porém, anteriormente, as Vanguardas do início do século XX já anteciparam características que vieram a contribuir para o seu surgimento. O dadaísmo, o futurismo e o surrealismo sustentavam uma clara intenção de posicionar-se contra a arte tradicional, propondo novas formas de manifestações artísticas. A ruptura com a razão que as Vanguardas defendiam desencadeia uma série de críticas às situações da vida, ao questionamento dos valores sociais, posicionando-se contra a alienação humana e contra a ordem instituída do mundo.
Esta atitude está presente em diversas formas artísticas durante o século XX. Os happenings, eventos realizados em grupo onde todos os presentes participam do acontecimento, também possuíam esta característica questionadora. Entre suas principais contribuições para a Performance está a quebra com a separação entre ator e público, incorporando o acaso. Se a Performance é direcionada para o uso do acaso enquanto elemento integrante de seu fazer, o aspecto improvisacional presente torna a manifestação artística viva e intensa para o espectador. Porém, o performer não precisa estar necessariamente próximo do espectador ou jogar fisicamente com ele, mesmo que esta atitude seja comumente observada nas Performances. Mas, sua proposta sustenta uma proximidade mesmo que meramente intelectual.
A body art também foi outra precursora da Performance ao propor uma atividade onde o corpo, aquele que geralmente era usado como instrumento, torna-se sujeito. O performer é corpo-arte, assim sendo, torna-se protagonista e receptor de sua produção ao vivenciá-la e não representá-la. O trabalho do performer está em primeiro lugar na desmistificação do corpo humano como aparentemente natural reconvertendo seu corpo em signo, que por sua vez, produzirá sentidos diversos. O corpo do performer é modelado e ritualizado sendo uma metáfora para o conjunto de todas as manifestações da arte contemporânea. A resignificação proposta nasce das próprias ações, tornando o performer um produtor de sentidos.
Na citação abaixo se vê, claramente, um dos principais elementos da Performance artística:
O que interessa primordialmente numa performance é o processo de trabalho, sua sequência, seus fatores constitutivos e sua relação com produto artístico: tudo isso se fundindo numa manifestação final. A cultura nos leva a tomar como naturais as sequências de ações e comportamentos a que estamos habituados, porém a semiótica vai questionar as condições de gerações dessas ações e os fatores determinantes das mesmas. (GLUSBERG, 1987, p. 53)
A apropriação do corpo pelas artes visuais aproxima a Performance das artes da cena, onde o artista é a própria obra. Na arte teatral o ator é munido de características do personagem, possuindo inteira responsabilidade na produção dos significados criados dentro de sua obra. Ao trazer o signo como fonte para criação a Performance destitui o personagem de seu posto central, bem como a exploração de significados óbvios e definidos de antemão. Assim, as artes da cena passam a experimentar o corpo-arte produtor de sentidos.
Outra característica fundamental presente nas Performances é a intenção de por em ação todos os sentidos do performer: táteis, olfativos, gustativos, auditivos e, principalmente, visuais trazendo para as artes da cena novas possibilidades de fruição. As performances estão sempre em mutação, pois os signos são criados durante a atividade do performer. Para o artista, a Performance é a manifestação de um ato corporal, já que o corpo é arte, transcendendo assim a visualidade representativa do corpo e da arte, se importando com o jogo do performer e do espectador, através da percepção do ato.
Angélica Ertel
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
A pureza da menina
O mundo é uma passagem
E se paga caro pelo andamento
Cada ação nos revela a miragem
De ser um caminho sem movimento
A busca pela viagem
Onde se habita no relento
Desistir é ter coragem
De dizer que não agüento
Esses dias de bobagem
Em busca de outro argumento
Apagado pela nova beberagem
De que álcool vira alento
Me escondo atrás da personagem
Que quer livrar-se do medo do intento
Que mata com minha imagem
De pureza da menina de convento
Por Angélica Ertel
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Idealizamos a realidade!
Às vezes nos escondemos
Na timidez da temeridade
Nosso desejo é nos mostrarmos
Revelando nossa identidade
E tudo nela analisamos
O seu corpo tem vivacidade
Nessa mulher nos encontramos
Refletidos na sua maturidade
Portanto o carinho que expressamos
Encontra-se na sua docilidade
Quando a vemos idealizamos
Uma relação de intimidade
O problema que encontramos
É esta tal de rivalidade
Que os homens sempre demonstram
Através da virilidade
O que enfim desejamos
É um final sem fatalidade
De um dia vir a nos amarmos
E que seja vivido intensamente na eternidade
Por Angélica Ertel
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domingo, 25 de setembro de 2011
Insolência!
"É só no teatro que se fala a verdade
Pessoas comuns mentem descaradamente
Artistas são honestos e por isso, perversos
Pessoas comuns são falsas e por isso, espirituosas"
Por Angélica Ertel
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Nuance
"Nuance é variação técnica em forma de arte!"
Por Angélica Ertel
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Brisa de atriz!
"Se eu fosse forte não seria atriz
Para ser atriz é preciso ter:
Para ser atriz é preciso ter:
Coração de folhas
Corpo de graveto
Alma de suspiros de vento"
Por Angélica Ertel
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Tão...
"Sou tão atriz que me olho no espelho e me enxergo personagem
Sou tão feminina que me olho no espelho e me enxergo mulher"
Por Angélica Ertel
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Funções...
"O homem tem função fundamental na vida da mulher: Esvaziar lixeira!
A mulher tem função fundamental na vida do homem: Gerenciar Arquivos!"
Por Angélica Ertel
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Atriz
"Toda atriz é dramática, mas nem todo drama pertence a uma atriz!"
Por Angélica Ertel
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Sonho...
"Quero um amor menor que eu pra eu dar conta..."
Por Angélica Ertel
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Meus ais...
"Meus pensamentos mundanos me incomodam
Meus devaneios artísticos me divertem"
Por Angélica Ertel
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Meus ais...
Meus pensamentos mundanos me incomodam
Meus devaneios artísticos me divertem
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Excitação
"Se eu estou excitada eu quero ir para o palco e não para a cama!"
Por Angélica Ertel
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A troca!
Vivemos pelo desejo
De entregar nosso corpo
Buscamos o amor do parceiro
De receber carinho no ato
Queremos amar com gosto
De retorno de contato
Doamos com pouco recato
De que em troca venha o tato
Deliramos com o toque de lábio
De dar beijos no amado
Fazemos amor pelo barato
De ter o prazer imediato
Por Angélica Ertel
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Se mágico!
"Se pudesse escolher fazia amor todo o dia e teatro de vez em quando, como não posso escolher faço teatro todo o dia e me iludo com o amor de vez em quando..."
Por Angélica Ertel
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Canalização...
"A raiva canalizada vira drama
O amor canalizado vira amizade
A dor canalizada vira cena
O ator que não canaliza vira nada"
Por Angélica Ertel
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Um teatro enfim!
"O teatro acabou comigo, levou o melhor de mim, roubou minha juventude, levou meus sonhos, arrancou minhas lágrimas, me deixou sem dormir, me fez ser louca, me fez ser santa, o teatro me destruiu, possuiu a minha alma, deixando apenas o drama, do qual me sustento enfim."
Por Angélica Ertel
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O gosto do gosto!
"Não escolho pelo bom gosto ou mau gosto, desde que sinta teu gosto!"
Por Angélica Ertel
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Alerta!
"Se eu pudesse escolher algum momento da minha vida para retornar seria um dia antes de te conhecer, só para alertar meu coração; Cuidado: Amor à Vista!"
Por Angélica Ertel
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Senti que...
"A inspiração nasce da dor, como é triste ser poeta!"
Por Angélica Ertel
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Ainda esqueço...
"Me recordo todos os dias que te esqueci!"
Por Angélica Ertel
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Palco!
"Odeio o palco como odeio os ladrões
Assim como não reajo a um assalto
Não recuso nenhum personagem"
Por Angélica Ertel
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Mudanças...
"Te olhei e você sorriu
Te elogiei e você respondeu
Você não me conheceu antes
Já não sou mais o mesmo
Te acariciei e você silenciou
Te respondi e você compreendeu
Você é o mesmo de sempre
Mas agora é também meu"
Por Angélica Ertel
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Janelas...
"Seus olhos fechados são janelas da imaginação
Seus olhos abertos arrombam o meu coração"
Por Angélica Ertel
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Até...
"E até hoje
Vivi de sonhos
Mas a partir de hoje
Vivo para realizá-los"
Por Angélica Ertel
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Amor e Teatro
Quando eu faço amor eu entrego meu coração
Quando eu faço teatro eu recebo um coração novo
Quando eu faço amor eu renovo a minha alma
Quando eu faço teatro eu sacrifico a minha alma
Quando eu faço amor eu sou várias
Quando eu faço teatro eu sou uma
Quando eu faço amor eu choro de alegria
Quando eu faço teatro eu sorrio de agonia
Quando eu faço amor eu faço teatro
Quando eu faço teatro eu faço amor
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Grande Amor
"Se eu transei com você não foi porque era o grande amor da minha vida e sim o grande amor daquele momento."
Por Angélica Ertel
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O tempo e as marcas
"Hoje vi em seus olhos
A juventude da sua alma
Algumas marcas do tempo
Expressas em sua face
Todos permaneceram iguais
Algumas ranhuras apenas
Que nos fazem ser fortes
E que principalmente
Criam a nossa presença"
Por Angélica Ertel
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O artista
"Desejos são como fantasias instigadas pela alma
Cada artista tem a liberdade da escolha
Cada escolha tem a liberdade do prazer
Viver dos sonhos não basta
Viver da vida também não
O artista quer viver da arte da ilusão
Do desejo de desnudar-se
Do faz de conta real
De entregar-se e libertar-se ao final
Querer é objetivar-se..."
Por Angélica Ertel
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
Roteiro e Sinopse de 1941 de Ivo Bender - Oficina de Teatro
Roteiro da Peça por Angélica Ertel
Trilogia Perversa
Ulrica- mãe de Henrique e Ereda
Ereda
Henrique
Bertold- tio de Henrique e Ereda, amante de Ulrica
Um Pastor luterano
O pai de Ereda e Henrique
Sinopse da Trilogia Perversa por Angélica Ertel
O assassinato do patriarca provoca a revolta de uma filha que busca vingar a morte do pai. A esperança surge quando o irmão volta para casa. A mãe teme pelo pior, pois sabe que na lei dos homens quem mata um dia também morre.
A história de uma família do campo, agora marcada pelo sangue, onde a morte não descansa até levar todos os que a evocaram.
Prólogo: Ereda está no sótão escrevendo uma carta para seu irmão Henrique retratando a situação atual a qual se encontra e clama por sua volta para casa. Enquanto isso se lembra do assassinato de seu pai por sua mãe e seu amante, ele tomava banho.
Atores: Alessandra(Ereda), Ricardo(Pai), Dulce(Ulrica), Luiz H.(Bertold).
Música: 03 Cd- Os Maias
1º Episódio: Ulrica está se arrumando para ir ao culto em memória de seu amante, Ereda se recusa a ir e elas discutem.
Atores: Angélica(Ulrica) e Ariane(Ereda)
Música: sem trilha
Párodo: O coro anuncia a desgraça sobre a casa de Ulrica e conta ao público que ela matou seu marido. Acontece a promulgação da vingança de Ereda sobre a mãe.
Atores: Ricardo e Luiz H.- 1ª parte; Gabriel, Dulce e Alessandra- 2ª parte.
Música: 08 Cd Ricardo
2º Episódio: Bertold quer convencer Ulrica a dar um fim em Ereda, pois sabe que ela está desconfiada do relacionamento dos dois e ele não quer que ela descubra. Ulrica o acusa de remorso.
Atores: Dulce(Ulrica) e Luiz H.(Bertold)
Música: 08 Cd Ricardo
3º Episódio: Henrique chega em casa e fala para Ereda um pouco de sua vida no seminário. Ereda conta que seu tio Bertold morreu.
Atores: Gabriel(Henrique) e Ariane(Ereda)
Música: sem trilha
1º Estásimo: Ulrica confessa ao pastor que a sua filha a atormenta e revela que a presença de Ereda e a volta Henrique a assustam.
Atores: Angélica(Ulrica) e Ricardo(Pastor)
Música: 14 Cd- Os Maias
4º Episódio: Cena 1: Ereda confessa para Henrique como matou o seu tio e convence Henrique a matar a sua mãe.
Atores: Alessandra(Ereda) e Luiz H.(Henrique)
Música: 16 Cd Ricardo
Cena 2: Ulrica chega do culto e percebe que irá morrer. Ereda está com uma faca e relata a mãe que Henrique já está em casa.
Atores: Angélica(Ereda) e Dulce(Ulrica)
Música: 18 Cd Ricardo
Kommós: Ulrica aparece morta no quarto. Henrique conta a Ereda que matou a sua mãe. Henrique sente culpa, Ereda o acalma e diz que apenas a justiça foi feita.
Atores: Dulce(Ulrica), Alessandra(Ereda) e Gabriel(Henrique)
Música: 18 Cd Ricardo
FIM
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Entregue aos leões
Nos conhecemos há muito tempo
Nos olhamos e só nos vimos
Nos conectamos depois de rirmos
Nos entregamos ao movimento
Nossa vida de preenchimento
Nosso teatro de ritmos
Nosso trabalho que é sedento
Nossa alma da qual despimos
Nos admiramos pelo talento
Nos dias em que vivemos
Nos refletimos pelo intento
Nos tormentos nos desenhamos
Nossa presença é renascimento
Nosso desejo é nos reencontrarmos
Nossa arte é o chamamento
Nosso futuro é nos amarmos
Por Angélica Ertel
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A arte em essência
Ao pensarmos na ideia de arte, primeiramente temos que voltar no tempo, mais especificamente à Grécia Antiga, onde a arte começou a ser mera servidora da magia e do ritual, uma forma de adoração aos deuses. Quando se fazia uma peça de teatro, por exemplo, o que se buscava com a representação é a “catarse” do público, que seria uma purgação das emoções através do temor e da piedade. O espectador assistia passivamente a representação, não intervindo em nenhum momento na história.
Ao longo dos anos a arte começou a tornar-se independente da religião, e passou a ser autônoma. Hoje em dia, as manifestações artísticas são admiradas em suas diversas formas de expressão, seja ela: dança, teatro, música, entre outras. O que nós, artistas, temos que ter em mente sempre é que por mais que a arte seja independente, ela não vem como forma de impor ideias, conceitos e sim como questionadora. Os artistas são assim chamados porque mostram ao público uma nova realidade, não apontando certo, nem errado, nem bem, nem mal, apenas libertando-os dos padrões da sociedade e os incumbindo de serem questionadores, seres pensantes.
Cabe, portanto, ao artista mostrar os caminhos, e ao público eleger a rota a seguir.
Angélica Ertel
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Será que é pintura o rosto da Atriz?
Beatriz - Chico Buarque
Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Resultado do Festival de Esquetes de Humor - CCMQ
O esquete "Era uma vez: Ana ...", com concepção, direção e atuação de Diego Esteves, foi o vencedor do I Festival de Esquetes de Humor da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). Em segundo lugar, ficou "Discutindo a relação", com texto e direção de Leonardo Barison, com Leonardo Barison e Patrícia Soso. Na sequência, "Tampas no Mercado Público", com manipulação de Marcelo Tchelli e Ivânia Kunzler, em terceiro.
Os escolhidos receberam os prêmios na segunda-feira (29) da comissão julgadora que tinha um representante da CCMQ, um do Instituto Estadual de Artes Cênicas (Ieacen), dois do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio grande do Sul (Sated), e um da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.
Antes da premiação, houve a reapresentação dos cinco melhores, incluindo "Delírios de amores e cigarros", com autoria, direção e atuação de Angélica Ertel, e "E aí, caga", com direção de Miguel Sisto Jr. e atuação de Diogo Dellanhese e Paulinho Oliveira, que receberam menção honrosa pela classificação.
Os três vencedores receberam R$ 3 mil (1° lugar), R$ 1,5 mil (2° lugar) e R$ 750 (3° lugar). Os outros dois receberam uma ajuda de custo pela reapresentação dos esquetes. Ao todo foram 36 apresentações nas segundas-feiras, de 27 de junho a 8 de agosto, com artistas de todo os Estado.
Texto: Lúcia Karam
Os escolhidos receberam os prêmios na segunda-feira (29) da comissão julgadora que tinha um representante da CCMQ, um do Instituto Estadual de Artes Cênicas (Ieacen), dois do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio grande do Sul (Sated), e um da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.
Antes da premiação, houve a reapresentação dos cinco melhores, incluindo "Delírios de amores e cigarros", com autoria, direção e atuação de Angélica Ertel, e "E aí, caga", com direção de Miguel Sisto Jr. e atuação de Diogo Dellanhese e Paulinho Oliveira, que receberam menção honrosa pela classificação.
Os três vencedores receberam R$ 3 mil (1° lugar), R$ 1,5 mil (2° lugar) e R$ 750 (3° lugar). Os outros dois receberam uma ajuda de custo pela reapresentação dos esquetes. Ao todo foram 36 apresentações nas segundas-feiras, de 27 de junho a 8 de agosto, com artistas de todo os Estado.
Texto: Lúcia Karam
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Dia do ator
Para todos aqueles que vivem da arte ou se dedicam ao ato de emocionar eu desejo muitas felicidades! Parabéns atores do Grupo Máschara pelo dia do Ator! Muita merda pra todos nós!!!!!!!
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Angélica Ertel,
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Escrevo Delírios de Amores
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Festival de Esquetes Diverte Público da CCMQ
O terceiro dia de apresentações do I Festival de Esquetes de Humor da Casa de Cultura Mario Quintana divertiu o público que veio prestigiar e pegou de surpresa quem passava pelo local.
Quem estava presente deu boas gargalhadas com os esquetes Embriague-se, O susto da bruxinha, Delírios de amores e cigarros (foto/Divulgação CCMQ) e O encontro, dos grupos que se apresentaram dia 11 de julho.
Até 8 de agosto, os esquetes selecionados serão apresentados todas as segundas-feiras, em diversos locais da Casa.
Delírios de Amores e Cigarros em Porto Alegre
Festival de Esquetes diverte público da CCMQ
18.07.2011
Diversão garantida com os Esquetes de Humor Foto: Lúcia Karam
O terceiro dia de apresentações do I Festival de Esquetes de Humor da Casa de Cultura Mario Quintana divertiu o público que veio prestigiar e pegou de surpresa quem passava pelo local. Quem estava presente deu boas gargalhadas com os esquetes Embriague-se, O susto da bruxinha, Delírios de amores e cigarros (foto) e O encontro, dos grupos que se apresentaram dia 11 de julho.
Até 8 de agosto, os esquetes selecionados serão apresentados todas as segundas-feiras, em diversos locais da Casa.
Nessa segunda-feira, 18 de julho, tem mais. Confira as apresentações gratuitas a partir de 18h30:
Eta, preguiça – Hall (rua)
Livre adaptação de A morte de Mané Bufão (autor desconhecido)
Direção de Larissa Gonzáles
Atuação de Jordana de Moraes, Cícero Melo e Anderson Lopes
Mané e Totonha, casal pobre, são cobrados pela conta de luz atrasada. O preguiçoso Mané mostra suas artimanhas na arte da enganação para se livrar da dívida com o Homem da Luz
Desabafo de um bom marido – Mezanino
Concepção e atuação de Diego Farias
Direção de Sheila Gomes
Um homem que decide desabafar para a platéia, como se ela fosse um amigo muito próximo, sobre como ele encara o seu relacionamento. Narrando de forma bem humorada algumas situações vividas ao lado de sua esposa
Mãe Percí, a servidora do Cosmos -Sala A2B2
Dramaturgia e Direção de Tiago Dorneles
Atuação de Mariana Ballardin e Tiago Dornelles
Cartomante atrapalhada com suas rezas seduz caipira que vai visitá-la
Loja de inconveniências
Caracterização e cenografia de Jeffie Lopes
Seu Jéferson prepara-se para mais um dia de seu pacato trabalho, mas interferências e forças que fogem ao seu controle acabam lhe deixando muito perturbado, a ponto de cometer uma loucura
A professora frustrada-Sala Claudio Heemann
Autoria, direção a atuação de Vitor Freitas
A professora frustrada relata de maneira humorada as vivências frustrantes de uma professora em tratamento por stress
Texto : Lúcia Karam
18.07.2011
Diversão garantida com os Esquetes de Humor Foto: Lúcia Karam
O terceiro dia de apresentações do I Festival de Esquetes de Humor da Casa de Cultura Mario Quintana divertiu o público que veio prestigiar e pegou de surpresa quem passava pelo local. Quem estava presente deu boas gargalhadas com os esquetes Embriague-se, O susto da bruxinha, Delírios de amores e cigarros (foto) e O encontro, dos grupos que se apresentaram dia 11 de julho.
Até 8 de agosto, os esquetes selecionados serão apresentados todas as segundas-feiras, em diversos locais da Casa.
Nessa segunda-feira, 18 de julho, tem mais. Confira as apresentações gratuitas a partir de 18h30:
Eta, preguiça – Hall (rua)
Livre adaptação de A morte de Mané Bufão (autor desconhecido)
Direção de Larissa Gonzáles
Atuação de Jordana de Moraes, Cícero Melo e Anderson Lopes
Mané e Totonha, casal pobre, são cobrados pela conta de luz atrasada. O preguiçoso Mané mostra suas artimanhas na arte da enganação para se livrar da dívida com o Homem da Luz
Desabafo de um bom marido – Mezanino
Concepção e atuação de Diego Farias
Direção de Sheila Gomes
Um homem que decide desabafar para a platéia, como se ela fosse um amigo muito próximo, sobre como ele encara o seu relacionamento. Narrando de forma bem humorada algumas situações vividas ao lado de sua esposa
Mãe Percí, a servidora do Cosmos -Sala A2B2
Dramaturgia e Direção de Tiago Dorneles
Atuação de Mariana Ballardin e Tiago Dornelles
Cartomante atrapalhada com suas rezas seduz caipira que vai visitá-la
Loja de inconveniências
Caracterização e cenografia de Jeffie Lopes
Seu Jéferson prepara-se para mais um dia de seu pacato trabalho, mas interferências e forças que fogem ao seu controle acabam lhe deixando muito perturbado, a ponto de cometer uma loucura
A professora frustrada-Sala Claudio Heemann
Autoria, direção a atuação de Vitor Freitas
A professora frustrada relata de maneira humorada as vivências frustrantes de uma professora em tratamento por stress
Texto : Lúcia Karam
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Mutilo e Devoro!
"Beijar tua boca é sugar o veneno da cobra mais venenosa e repousá-lo na ferida da carne exposta aos cortes da autoflagelação."
Por Angélica Ertel
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Escrevo Delírios de Amores,
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Vinho e Sangue
"Vermelho sangue
Vermelho vinho
Ver melhor o sangue
Vertendo no vinho"
Por Angélica Ertel
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Amantes e Amigos
"Os corpos têm de ficar unidos
Como se amantes fossem amigos
Que ao se verem despidos
Entregam-se a prazeres proibidos"
Por Angélica Ertel
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Torturação
"O teu cheiro entrou na minha vida
E se agarrou nos lençóis da minha cama
Tortura de quem me ama à distância
E não consegue me perdoar pela nossa separação"
Por Angélica Ertel
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domingo, 3 de julho de 2011
Acompanhamento!
"Eu passo os dias muito bem acompanhada, de um lado o vinho e de outro a poesia..."
Por Angélica Ertel
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"Personagens"
"O termo 'Personagens' é o nome que o artista criou para eternizar suas facetas reais."
Por Angélica Ertel
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Meu mundo!
"O meu mundo virou inspiração e poesia desde que te conheci!"
Por Angélica Ertel
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Volta...
Inverno ameno... vem viver!
Eu e você, o inverno
Eu sozinha, o inferno
O seu corpo eterno
Em meu peito materno
E você, tão ameno
Repousa, no sereno
Trazendo o veneno
Em teu lábio pequeno
Quem quer, vem
Quem procura, tem
E que seja alguém
Como você meu bem
E assim, vou viver
Até, alguém morrer
Sem sentir o bater
De teu peito ao me ter
Por Angélica Ertel
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Sinta e toque-se...
OUÇAS O QUE ESCREVO...
Tudo o que escrevo vivo
Falo o que penso
Escrevo o que sinto
Não leve a sério o que digo
Se estás no que escrevo
É porque te sinto
Se estás no que falo
É porque te quero vivo
Ouças o que escrevo
Sintas o que vivo
Se escrita e falo
São sentidos no embalo
Vivo sinto e repito
Ouças o que escrevo
Vivas o que digo
Se a ti me dedico
É porque te respeito
Não porque te aceito
Ouças o que escrevo
Toque-se pelo que te digo
Por Angélica Ertel
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Entre-dois
Entre-dois...
O corpo e a sensação do toque, o desejo e a realização da ação, tudo se conecta quando o olhar se cruza, quando os lábios se selam.
Desejo e realização são coisas totalmente diferentes, e há de se pronunciar que quando eles se unem a impressão é indescritível.
Deixar os corpos nus se tocarem, transgredindo as leis mundanas é o mais puro sentimento de liberdade.
Que pra ti sejas o mais doce mel e que para mim seja pimenta malagueta, combinação do pecado com a purificação da alma...
Por Angélica Ertel
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domingo, 26 de junho de 2011
Vai Adelaide...
E numa noite fria de outono, ela simplesmente abriu a porta e foi embora. O que estava pensando ao agir assim? O que estava sentindo ao me abandonar desta maneira?
Não é assim que se deve tratar uma pessoa que a gente ama...
Mas é assim que nos ofendemos com quem amamos.
Quanto mais admiramos uns aos outros, mais difícil se torna a despedida, e como dói.
É uma dor física, mesmo sendo dor da alma. Dor de morte.
E hoje me encontro aqui, desgarrada de um lar. Sem o afeto que tanto me direcionou, sem os apertos de mão que me deram segurança por tanto tempo.
Por que tudo na vida tem um fim? Tenho medo dos ciclos e suas fases, mas tenho paixão pelos círculos, que rodam e voltam ao ponto onde iniciaram.
Ah, um dia eu ainda vou voltar ao marco zero. E que sabe de lá, não sairei jamais.
Eu era feliz e não sabia. Eu não sabia, mas eu era feliz!
Por Angélica Ertel
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Uma mente inquieta!
- Angélica Ertel
- Atriz, Diretora e Produtora, formada pela Universidade Federal de Santa Maria - Proprietária da Empresa Performance Produtora Cultural