Ser atriz, ser artista! Esse é meu destino!

Ser atriz, ser artista! Esse é meu destino!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Idealizamos a realidade!

Às vezes nos escondemos
Na timidez da temeridade
Nosso desejo é nos mostrarmos
Revelando nossa identidade
E tudo nela analisamos
O seu corpo tem vivacidade
Nessa mulher nos encontramos
Refletidos na sua maturidade
Portanto o carinho que expressamos
Encontra-se na sua docilidade
Quando a vemos idealizamos
Uma relação de intimidade
O problema que encontramos
É esta tal de rivalidade
Que os homens sempre demonstram
Através da virilidade
O que enfim desejamos
É um final sem fatalidade
De um dia vir a nos amarmos
E que seja vivido intensamente na eternidade


Por Angélica Ertel

domingo, 25 de setembro de 2011

Insolência!

"É só no teatro que se fala a verdade
Pessoas comuns mentem descaradamente
Artistas são honestos e por isso, perversos
Pessoas comuns são falsas e por isso, espirituosas"

Por Angélica Ertel

Nuance

"Nuance é variação técnica em forma de arte!"

Por Angélica Ertel




Brisa de atriz!


"Se eu fosse forte não seria atriz 
Para ser atriz é preciso ter:
Coração de folhas
Corpo de graveto
Alma de suspiros de vento"

Por Angélica Ertel


Tão...

"Sou tão atriz que me olho no espelho e me enxergo personagem
Sou tão feminina que me olho no espelho e me enxergo mulher"

Por Angélica Ertel 


Funções...

"O homem tem função fundamental na vida da mulher: Esvaziar lixeira!
A mulher tem função fundamental na vida do homem: Gerenciar Arquivos!"

Por Angélica Ertel 




Atriz

"Toda atriz é dramática, mas nem todo drama pertence a uma atriz!"

Por Angélica Ertel 


Sonho...

"Quero um amor menor que eu pra eu dar conta..."

Por Angélica Ertel 


Meus ais...

"Meus pensamentos mundanos me incomodam
Meus devaneios artísticos me divertem"

Por Angélica Ertel 


Meus ais...

Meus pensamentos mundanos me incomodam
Meus devaneios artísticos me divertem

Excitação

"Se eu estou excitada eu quero ir para o palco e não para a cama!"

Por Angélica Ertel 


A troca!

Vivemos pelo desejo

De entregar nosso corpo
Buscamos o amor do parceiro
De receber carinho no ato
Queremos amar com gosto
De retorno de contato
Doamos com pouco recato
De que em troca venha o tato
Deliramos com o toque de lábio
De dar beijos no amado
Fazemos amor pelo barato
De ter o prazer imediato

        Por Angélica Ertel 

Se mágico!

"Se pudesse escolher fazia amor todo o dia e teatro de vez em quando, como não posso escolher faço teatro todo o dia e me iludo com o amor de vez em quando..."

Por Angélica Ertel 

Canalização...

"A raiva canalizada vira drama
O amor canalizado vira amizade
A dor canalizada vira cena
O ator que não canaliza vira nada"

Por Angélica Ertel 

Um teatro enfim!

"O teatro acabou comigo, levou o melhor de mim, roubou minha juventude, levou meus sonhos, arrancou minhas lágrimas, me deixou sem dormir, me fez ser louca, me fez ser santa, o teatro me destruiu, possuiu a minha alma, deixando apenas o drama, do qual me sustento enfim."

Por Angélica Ertel 


O gosto do gosto!

"Não escolho pelo bom gosto ou mau gosto, desde que sinta teu gosto!"

Por Angélica Ertel 


Alerta!

"Se eu pudesse escolher algum momento da minha vida para retornar seria um dia antes de te conhecer, só para alertar meu coração; Cuidado: Amor à Vista!"

Por Angélica Ertel 

Senti que...

"A inspiração nasce da dor, como é triste ser poeta!"

Por Angélica Ertel 

Ainda esqueço...

"Me recordo todos os dias que te esqueci!"

Por Angélica Ertel 

Palco!

"Odeio o palco como odeio os ladrões
Assim como não reajo a um assalto
Não recuso nenhum personagem"

Por Angélica Ertel 


Mudanças...

"Te olhei e você sorriu
Te elogiei e você respondeu
Você não me conheceu antes
Já não sou mais o mesmo
Te acariciei e você silenciou
Te respondi e você compreendeu
Você é o mesmo de sempre
Mas agora é também meu"

Por Angélica Ertel 

Janelas...

"Seus olhos fechados são janelas da imaginação
Seus olhos abertos arrombam o meu coração"

Por Angélica Ertel 

Até...

"E até hoje
Vivi de sonhos
Mas a partir de hoje
Vivo para realizá-los"

Por Angélica Ertel 

Amor e Teatro

Quando eu faço amor eu entrego meu coração
Quando eu faço teatro eu recebo um coração novo

Quando eu faço amor eu renovo a minha alma
Quando eu faço teatro eu sacrifico a minha alma

Quando eu faço amor eu sou várias
Quando eu faço teatro eu sou uma

Quando eu faço amor eu choro de alegria
Quando eu faço teatro eu sorrio de agonia

Quando eu faço amor eu faço teatro
Quando eu faço teatro eu faço amor

Grande Amor

"Se eu transei com você não foi porque era o grande amor da minha vida e sim o grande amor daquele momento."

Por Angélica Ertel 

O tempo e as marcas

"Hoje vi em seus olhos
A juventude da sua alma
Algumas marcas do tempo
Expressas em sua face
Todos permaneceram iguais
Algumas ranhuras apenas
Que nos fazem ser fortes
E que principalmente
Criam a nossa presença"

Por Angélica Ertel 

O artista

"Desejos são como fantasias instigadas pela alma
Cada artista tem a liberdade da escolha
Cada escolha tem a liberdade do prazer
Viver dos sonhos não basta
Viver da vida também não
O artista quer viver da arte da ilusão
Do desejo de desnudar-se
Do faz de conta real
De entregar-se e libertar-se ao final
Querer é objetivar-se..."

Por Angélica Ertel 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Roteiro e Sinopse de 1941 de Ivo Bender - Oficina de Teatro

Roteiro da Peça por Angélica Ertel            



 Trilogia Perversa

Ulrica- mãe de Henrique e Ereda
Ereda
Henrique
Bertold- tio de Henrique e Ereda, amante de Ulrica
Um Pastor luterano
O pai de Ereda e Henrique


Sinopse da Trilogia Perversa por Angélica Ertel

                       
                        O assassinato do patriarca provoca a revolta de uma filha que busca vingar a morte do pai. A esperança surge quando o irmão volta para casa. A mãe teme pelo pior, pois sabe que na lei dos homens quem mata um dia também morre.
                           A história de uma família do campo, agora marcada pelo sangue, onde a morte não descansa até levar todos os que a evocaram. 


Prólogo: Ereda está no sótão escrevendo uma carta para seu irmão Henrique retratando a situação atual a qual se encontra e clama por sua volta para casa. Enquanto isso se lembra do assassinato de seu pai por sua mãe e seu amante, ele tomava banho.
                        Atores: Alessandra(Ereda), Ricardo(Pai), Dulce(Ulrica), Luiz H.(Bertold).
                        Música: 03 Cd- Os Maias

1º Episódio: Ulrica está se arrumando para ir ao culto em memória de seu amante, Ereda se recusa a ir e elas discutem.
                        Atores: Angélica(Ulrica) e Ariane(Ereda)
                        Música: sem trilha

Párodo: O coro anuncia a desgraça sobre a casa de Ulrica e conta ao público que ela matou seu marido. Acontece a promulgação da vingança de Ereda sobre a mãe.
                        Atores: Ricardo e Luiz H.- 1ª parte; Gabriel, Dulce e Alessandra- 2ª parte.
                        Música: 08 Cd Ricardo

2º Episódio: Bertold quer convencer Ulrica a dar um fim em Ereda, pois sabe que ela está desconfiada do relacionamento dos dois e ele não quer que ela descubra. Ulrica o acusa de remorso.
                        Atores: Dulce(Ulrica) e Luiz H.(Bertold)
                        Música: 08 Cd Ricardo

3º Episódio: Henrique chega em casa e fala para Ereda um pouco de sua vida no seminário. Ereda conta que seu tio Bertold morreu.
                        Atores: Gabriel(Henrique) e Ariane(Ereda)
                        Música: sem trilha

1º Estásimo: Ulrica confessa ao pastor que a  sua filha a atormenta e revela que a presença de Ereda e a volta Henrique a assustam.
                        Atores: Angélica(Ulrica) e Ricardo(Pastor)
                        Música: 14 Cd- Os Maias

4º Episódio: Cena 1: Ereda confessa para Henrique como matou o seu tio e convence Henrique a matar a sua mãe.
                        Atores: Alessandra(Ereda) e Luiz H.(Henrique)
                        Música: 16 Cd Ricardo
                        Cena 2: Ulrica chega do culto e percebe que irá morrer. Ereda está com uma faca e relata a mãe que Henrique já está em casa.
                        Atores: Angélica(Ereda) e Dulce(Ulrica)
                        Música: 18 Cd Ricardo

Kommós: Ulrica aparece morta no quarto. Henrique conta a Ereda que matou a sua mãe. Henrique sente culpa, Ereda o acalma e diz que apenas a justiça foi feita.
                        Atores: Dulce(Ulrica), Alessandra(Ereda) e Gabriel(Henrique)
                        Música: 18 Cd Ricardo


                                                           FIM







segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Entregue aos leões


Nos conhecemos há muito tempo
Nos olhamos e só nos vimos
Nos conectamos depois de rirmos
Nos entregamos ao movimento

Nossa vida de preenchimento
Nosso teatro de ritmos
Nosso trabalho que é sedento
Nossa alma da qual despimos

Nos admiramos pelo talento
Nos dias em que vivemos
Nos refletimos pelo intento
Nos tormentos nos desenhamos  

Nossa presença é renascimento
Nosso desejo é nos reencontrarmos
Nossa arte é o chamamento
Nosso futuro é nos amarmos


                                                                  Por Angélica Ertel

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A arte em essência

           
          Ao pensarmos na ideia de arte, primeiramente temos que voltar no tempo, mais especificamente à Grécia Antiga, onde a arte começou a ser mera servidora da magia e do ritual, uma forma de adoração aos deuses. Quando se fazia uma peça de teatro, por exemplo, o que se buscava com a representação é a “catarse” do público, que seria uma purgação das emoções através do temor e da piedade. O espectador assistia passivamente a representação, não intervindo em nenhum momento na história.

             
            Ao longo dos anos a arte começou a tornar-se independente da religião, e passou a ser autônoma. Hoje em dia, as manifestações artísticas são admiradas em suas diversas formas de expressão, seja ela: dança, teatro, música, entre outras. O que nós, artistas, temos que ter em mente sempre é que por mais que a arte seja independente, ela não vem como forma de impor ideias, conceitos e sim como questionadora. Os artistas são assim chamados porque mostram ao público uma nova realidade, não apontando certo, nem errado, nem bem, nem mal, apenas libertando-os dos padrões da sociedade e os incumbindo de serem questionadores, seres pensantes. 

           
            Cabe, portanto, ao artista mostrar os caminhos, e ao público eleger a rota a seguir. 

Angélica Ertel

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Será que é pintura o rosto da Atriz?

 Beatriz - Chico Buarque

Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz

Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida

Uma mente inquieta!

Minha foto
Atriz, Diretora e Produtora, formada pela Universidade Federal de Santa Maria - Proprietária da Empresa Performance Produtora Cultural

As Balzaquianas

As Balzaquianas
Foto: Luma Jochims