A chuva cai no rosto da menina
Tão triste e sozinha na janela embaçada
Vendo a nuvem entregar sua força
Na forma de gota de lágrima
Passo as noites a observá-la
O recato e o medo a dominá-la
Pensamento obscuro e secreto embala
O corpo da menina que se cala
Num sorriso leve trás a vida
Àquela noite de chuva e trovoada
Descrevo o fato como me agrada
Pois sou o observador que vê sua amada
A pureza que vejo encanta a ela
E se todos amassem a chuva como vejo dela
Entenderiam a dor que sinto ao vê-la
Dando adeus à chuva e fechando a janela
Por Angélica Ertel
Nenhum comentário:
Postar um comentário