Não havia como recuar daquela mão sedenta que me tocara
Não queria me desvencilhar do braço forte que me apertara
Não sentia as pernas com os beijos na pele que arrepiara
Não teria impressão se na verdade a sorte pra mim sorrira
Não necessitarei me soltar, pois a avalanche me deslumbrara
Não julgarei me punir, pois o prazer carnal me inebriara
Não tentarei me avisar, pois culpa nenhuma sentira
Não buscarei me incitar, pois o desejo me adormecera
Não pensarei na ausência como saudade, pois pudera...
Não procurei nada, a sensação apenas, intimamente aparecera!
Por Angélica Ertel
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