Nem todas as poesias que eu escrevo são destinadas a alguém, às vezes são apenas devaneios artísticos, como conversas com nós mesmos, outras vezes queremos homenagear pessoas que fazem parte da nossa vida com o que temos de mais íntimo, nossa opinião, mas também tem vezes que achamos que uma poesia é para alguém, pois nos bate uma sensação de que quando ela ler aquilo, algo nela vai mudar. É por isso que eu escrevo poesia, porque sou solitária e só o palco, a plateia vazia, e os colegas de cena, não dão conta da eterna solidão de monstro que carrego no peito.
Por Angélica Ertel
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